Iniciativa inclui game educativo, série premiada de reportagens e ações afirmativas voltadas à inclusão da população negra na magistratura.
Confira o álbum de fotos do evento.
O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (Mato Grosso), sede da 8ª Reunião do Colégio de Presidentes(as) e Corregedores(as) dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), apresentou seu projeto estratégico Justiça Ativa Pela Equidade Racial (Jaer), na manhã desta quarta-feira (22/10). A iniciativa contempla diversas ações com foco na promoção da equidade racial no âmbito do TRT e na sociedade mato-grossense em geral. A apresentação ficou a cargo da juíza-auxiliar da Presidência do Tribunal, Leda Borges de Lima.

Dentre as ações apresentadas, foi feito o lançamento do game “Futuro em Jogo”. Na sua terceira versão, o jogo apresenta um recorte racial no contexto do combate ao trabalho infantil. Voltado para crianças, a ideia é que uma situação seja resolvida por meio do desafio de obstáculos em que os jogadores enfrentam situações diversas, em que perdem ou ganham “vida”. Assim, vender balas em um sinal acarreta em perda de “vida”, mas brincar resulta em ganho de “Vida”.
Elaborado em parceria com o Sesi, o jogo é a principal ação do Projeto Jaer. A apresentação da nova versão do game foi feita pelo superintendente-regional do Sesi em Mato Grosso, Alexandre Serafim.
Algumas outras ações apresentadas pela juíza Leda Borges de Lima foram:

– 5ª Corrida da Justiça do Trabalho: também em parceria com o Sesi, incluiu crianças em um contexto de combate ao racismo. Com o tema “Muitos Tons, uma Corrida”, reuniu mais de mil participantes;
– Série de reportagens sob o tema “Vozes Negras, é Preciso Furar a Bolha”: realizadas pela Coordenadoria de Comunicação Social do Tribunal, as matérias entrevistaram autoridades negras que conseguiram ser bem sucedidas em suas áreas de atuação, como políticos, magistrados e magistradas do próprio TRT. A série ganhou o Prêmio nacional de Comunicação e Justiça, nas categorias “Reportagem Escrita” e “Vídeo Institucional”;
– Convênio com um curso de preparação para o concurso da magistratura, com vagas abertas à população negra, para aumentar o número de candidatos e candidatas negros e negras na magistratura;
– Convênio com o coletivo Herdeiras do Quariterê, de mulheres negras, também para oferecer a estrutura do Tribunal (cursos, acesso às bibliotecas) com o objetivo de capacitação para o concurso da magistratura;
– Proposições quanto às metas nacionais do Judiciário: ideia de inserção de recorte racial na Meta 10 e criação de uma nova meta, baseada no Índice de Desempenho na Promoção da Equidade Racial (Iper).
No final da apresentação, tanto a juíza Leda Borges de Lima quanto a presidente do Tribunal, desembargadora Adenir Carruesco, reafirmaram o compromisso da instituição com a equidade racial.




