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Coleprecor discute mecanismos para valorização da vida e prevenção do suicídio

Estabelecer estratégias de enfrentamento a casos de depressão foi um dos assuntos debatidos por presidentes e corregedores de TRTs no primeiro dia do Coleprecor de agosto. As discussões foram estabelecidos a partir de palestra ministrada pelo psicólogo Carlos Henrique de Aragão, que falou sobre ‘Valorização da vida e prevenção do suicídio’.

“Em qualquer instituição nós temos pessoas em situações graves, pensando em se matar”, alertou ele. “Nós vamos evitar? Não! Mas, na medida do possível, devemos sim ver como podemos ajudar aqueles que estão nessas situações”, disse.

O psicólogo, assim, defendeu que as organizações adotem medidas efetivas de enfrentamento ao problema. “Eu não vejo outra forma que não seja através da criação de núcleos para acolhimento dos seus colaboradores”, asseverou.

O primeiro passo nesse processo, conforme salientou na exposição, é o investimento em capacitação de servidores para que eles possam saber lidar, de modo adequado, com casos de depressão e de tendências ao suicídio.

O psicólogo ainda destacou que todo plano eficaz de prevenção nessa área no mundo estabelece isso. Mas não só: estipula também a definição de protocolos de atendimento, de fluxogramas e de estratégias de comunicação, além da necessária construção de uma rede conveniada de apoio para atendimento médico.

Apesar de ser um tema que muitas vezes passa despercebido nas organizações, Carlos Henrique disse que cada vez mais será preciso se cercar de medidas preventivas.

O palestrante destacou a frequência de reclamações sobre falta de sentido na vida, o que é sucedido por sentimentos de vazio e desespero. Ele ainda destacou a sanção da Lei nº 13.819, que estabelece a Política Nacional de Prevenção da automutilação e do suicídio.

Veja o álbum de fotos da 6ª reunião do Coleprecor