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Coleprecor marca presença nas posses dos presidentes do STF e TST

 

Ministros Fachin e Vieira de Mello Filho reafirmaram a centralidade da Justiça do Trabalho na defesa da democracia e dos direitos sociais.

Fachin recebe presidentes de tribunais do país.

A diretoria do Colégio de Presidentes(as) e Corregedores(as) dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) esteve presente nas posses dos novos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. Participaram dos das cerimônias a presidente do Coleprecor, desembargadora Adenir Alves da Silva Carruesco, a vice-presidente, desembargadora Laís Helena Jaeger Nicotti, e o secretário-geral, desembargador Amarildo Carlos de Lima, além de diversos presidentes e corregedores dos TRTs.

Desa. Adenir (D) na posse do ministro Vieira de Mello Filho.

Defesa da democracia e do trabalho decente

Na posse do TST, realizada em 25 de setembro, o ministro Vieira de Mello Filho destacou a importância da Justiça do Trabalho na proteção da dignidade humana e na garantia do trabalho decente. Ele anunciou uma campanha contra o assédio eleitoral, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), como parte de uma frente ampla em defesa do voto livre e democrático.

 

O novo presidente também ressaltou a necessidade de ampliar o acesso à Justiça em regiões historicamente desassistidas, como a Amazônia, por meio de projetos de itinerância, inclusão digital e ações de cidadania. Vieira de Mello enfatizou ainda que o equilíbrio nas relações de trabalho exige reconhecer a assimetria entre as partes e proteger o lado mais frágil da relação contratual.

Desa. Laís (de rosa) na posse do ministro Vieira de Mello Filho.

“Não deveríamos ser artífices da retirada dos direitos daqueles que mais precisam deles, como também do acesso à justiça”, afirmou. Ele reiterou apoio ao STF e lembrou que cabe ao TST garantir a efetividade das garantias trabalhistas previstas na Constituição.

Justiça do Trabalho como trincheira de resiliência

No dia seguinte à posse, 30 de setembro, Fachin reuniu-se com presidentes e representantes de tribunais de todo o país, incluindo o Coleprecor. Na ocasião, reafirmou que sua gestão será uma “trincheira de resiliência e de compromisso com o fortalecimento da Justiça do Trabalho”.
Ele observou que o STF tem sido chamado a se pronunciar em controvérsias trabalhistas, mas advertiu que tais desafios não devem servir de pretexto para enfraquecer a autoridade do TST nem para relativizar direitos. Fachin defendeu que a atuação da Justiça do Trabalho siga orientada pela missão constitucional de assegurar a proteção de direitos sociais e trabalhistas.

Des. Amarildo na posse do ministro Fachin.

Compromisso com grupos vulneráveis

Na segunda-feira (29/9), foi a vez do ministro Edson Fachin assumir a presidência do STF. Em seu discurso, destacou que sua gestão será guiada pelo diálogo entre Poderes, pelo equilíbrio institucional e pela atenção a grupos historicamente silenciados, como negros, indígenas, mulheres e crianças.

“O país precisa de previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes. Nosso compromisso é com a Constituição”, afirmou Fachin. Ele também apontou os desafios contemporâneos do Judiciário, como a transformação digital, a desinformação e o combate ao crime organizado.

Justiça do Trabalho como trincheira de resiliência

No dia seguinte à posse, 30 de setembro, Fachin reuniu-se com presidentes e representantes de tribunais de todo o país, incluindo o Coleprecor. Na ocasião, reafirmou que sua gestão será uma “trincheira de resiliência e de compromisso com o fortalecimento da Justiça do Trabalho”.
Ele observou que o STF tem sido chamado a se pronunciar em controvérsias trabalhistas, mas advertiu que tais desafios não devem servir de pretexto para enfraquecer a autoridade do TST nem para relativizar direitos. Fachin defendeu que a atuação da Justiça do Trabalho siga orientada pela missão constitucional de assegurar a proteção de direitos sociais e trabalhistas.

Convergência de pautas

Os discursos de Fachin e Vieira de Mello Filho evidenciaram a convergência de pautas em defesa da democracia, da liberdade e da centralidade da Justiça do Trabalho na proteção de direitos. Para a direção do Coleprecor, a participação nos atos representa não apenas a valorização institucional, mas também o reforço do compromisso com os princípios constitucionais que orientam a atuação da Justiça do Trabalho em todo o país.