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Presidentes e Corregedores dos TRTs assistem a palestra sobre liderança e gestão estratégica

Qual é a dos líderes e gestores no processo de gestão estratégica? A resposta para esta indagação foi delineada de forma interativa pelo professor Paulo Sérgio Vilches Fresneda, diante de presidentes e corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho durante reunião do Coleprecor realizada nesta quarta-feira, dia 23/05. “Motivar e organizar as pessoas para alcançar objetivos comuns, além de mobilizar seguidores são características de um líder”, define Fresneda.

 Com citações de Jan W. Rivkin, professor de Administração e Negócios da Harvard Business School (EUA) e David Norton, co-criador do método Balanced Scorecard, Fresneda abordou conceitos de gestão estratégica e metodologias de Qualidade Total como o ciclo PDCA (planejar, executar, acompanhar, monitorar, avaliar e dar feedback), utilizadas pelo setor privado para atingir metas e níveis de excelência em suas organizações.

 A partir da definição da missão e da chamada visão de futuro – identificação de onde está e onde se quer chegar – é traçado um plano, com ações de curto e longo prazo, e a criação de indicadores de desempenho, com vistas a alcançar os objetivos e metas. Segundo o professor, gerenciar estratégia é gerenciar mudança. “A principal causa de fracasso na implementação estratégica é a falta de envolvimento da liderança da organização”, alerta.

 Fresneda pontuou as dificuldades enfrentadas pelo setor público e pondera a necessidade de se estabelecer o senso de urgência. Utilizando-se de gráficos, o professor demonstrou a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e da População Economicamente Ativa (PEA), no período de 2000 a 2010, fazendo um contraponto com o surgimento de casos novos em 1ª instância da Justiça do Trabalho. “O Brasil é a sexta economia do mundo e lidera o ranking de produção e exportação de diversos alimentos. A Justiça do Trabalho está preparada estruturalmente para o futuro, visualizando este cenário de crescimento econômico e possibilidade maior de litígios?”, indagou.

 Para o professor, as mudanças só ocorrem quando os projetos estratégicos são executados e reforçou a necessidade do acompanhamento periódico destes projetos para alcançar os objetivos.  “Sem a realização das chamadas Reuniões de Análise da Estratégia (RAE) não se pode aferir se a estratégia está sendo executada a contento ou se necessita de adequação e correção”.

 Graduado em Física pela Universidadede Brasília (UNB), Fresneda possui mestradoem Informática pela Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio de Janeiro e doutorado em Information Management – The George Washington University. Atualmente esta afastado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), exercendo a função de Coordenador-Geral de Articulação Institucional, da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

Fotos: Aldo Dias/ Assessoria TST

Texto: Ana Claudia de Siqueira/ Assessoria TRT15