O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) apresentou, na terça-feira (23), uma inovação na sua gestão institucional: o projeto Guidance. A proposta incorpora uma prática comum no setor privado como ferramenta de governança pública, com foco em transparência, eficiência e geração de valor social.

O projeto foi apresentado pelo juiz auxiliar da Presidência do TRT-MT, Ediando Martins, e pela coordenadora de gestão estratégica, Mônica do Amaral Jesus, durante a terceira reunião ordinária de 2025 do Colégio de Presidentes(as) e Corregedores(as) dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor).

O Guidance — termo que significa “orientação”, em tradução livre — foi adotado pela instituição como instrumento de comunicação dos resultados esperados. A partir da definição de indicadores e metas, o projeto orienta a atuação do Tribunal em três pilares centrais: governança, sustentabilidade e eficiência.

Compromisso público

A iniciativa foi desenvolvida como resposta ao desafio lançado no início da atual gestão: criar uma ponte entre as expectativas sociais e as entregas institucionais, promovendo um diálogo mais efetivo com a sociedade. Para isso, o projeto busca ir além da obrigação de prestar contas, assumindo um compromisso público com a melhoria contínua dos serviços prestados.

Entre os objetivos do Guidance estão o fortalecimento da liderança institucional, o aperfeiçoamento da gestão por resultados, a valorização de práticas éticas e o alinhamento às metas estratégicas do TRT-MT. O projeto também reforça o engajamento com a Agenda 2030 da ONU, promovendo ações voltadas à justiça social, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

“Usamos o Guidance no nosso Tribunal buscando o fortalecimento da comunicação com nosso público interno e externo. Fazer essa apresentação no Coleprecor fortalece ainda mais nossa comunicação, porque podemos compartilhar essa boa prática com outros regionais”, observou o juiz Ediando Martins.

As metas e indicadores previstos no projeto são trabalhados ao longo dos ciclos de 2024 e 2025, com foco em resultados como aumento da conciliação, redução do tempo de tramitação dos processos, maior produtividade e queda nas taxas de congestionamento processual.

“O Guidance aparece como uma ferramenta de diálogo, em que estabelecemos compromissos e, a partir disso, um direcionamento para o alcance dos resultados, sempre focado no plano estratégico”, concluiu a servidora Mônica do Amaral Jesus.