A nova diretoria do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) foi empossada nesta quarta-feira (27). Estará à frente da entidade em 2025 a presidente e corregedora do TRT de Mato Grosso (TRT/MT), desembargadora Adenir Carruesco. Ela será acompanhada pelos desembargadores Laís Helena Nicotti (TRT/RS), que ocupará a função de vice-presidente, e Amarildo de Lima (TRT/SC), que comandará a secretaria-geral.
No discurso de posse, a desembargadora Adenir Carruesco destacou que o objetivo da nova gestão é “elevar ainda mais alto a credibilidade institucional do Coleprecor”. “Este Colégio é a Justiça do Trabalho. Nossa atuação proativa, proba, ética, transparente e eficiente contribui, pelas variadas formas de ação, para promover a paz social”, afirmou.
A magistrada destacou que o programa de gestão, construído de modo colaborativo com os tribunais regionais, está alicerçado em cinco eixos estratégicos: Comunicação, Eficiência, Operacional, Relações Institucionais, Valorização de Pessoas e Sustentabilidade. “Nossas metas são ambiciosas, mas a união e a dedicação que nos caracterizam serão os motores para alcançar os resultados almejados. Convido todos a colaborarem ativamente, pois o êxito de nossa gestão será o reflexo da força coletiva deste Colégio. Reitero meu compromisso em conduzir esta gestão com integridade, transparência e determinação”.
Ao ponderar que a CLT nunca foi regime jurídico único para os trabalhadores brasileiros, a nova presidente do Coleprecor defendeu a restauração da competência constitucionalmente definida dos juízes do trabalho. “É papel da Justiça do Trabalho pacificar os conflitos que decorrem de toda e qualquer relação de trabalho. Para além de julgar, nosso protagonismo também aflora pela nossa comprovada capacidade de promover o uso dos métodos adequados de solução de conflitos, além de apoiar ações afirmativas de cidadania”.
A vice-presidente, desembargadora Laís Helena Nicotti, destacou que a nova gestão vai reforçar o diálogo interno entre os regionais e trabalhar para que o Coleprecor se transforme em um interlocutor permanente com o CSJT e com os demais tribunais superiores. “Nosso objetivo maior é a excelência na prestação jurisdicional com respeito e valorização do nosso capital humano. Queremos uma Justiça do Trabalho forte, adaptada aos tempos modernos, e digna de uma sociedade em transformação e que clama pela celeridade, o equilíbrio nas relações entre capital e trabalho e que orgulhe e dê segurança aos jurisdicionados”.
O secretário geral, desembargador Amarildo de Lima (TRT/SC), destacou que o Coleprecor abrange os interesses dos 24 regionais trabalhistas. “Temos a possibilidade de desenvolver um trabalho bastante sistematizado, que é a reafirmação do Direito do Trabalho, dos tribunais, do trabalho no mundo do Judiciário como um todo e também inserido na sociedade e na nossa economia. Além da reafirmação da própria Justiça do Trabalho como uma justiça social”.
Ao parabenizar a nova gestão, a presidente da Associação de Magistrados da Justiça do Trabalho da 23ª Região, juíza Dayna Lannes Andrade, destacou que a posse da presidente do TRT de Mato Grosso é motivo de orgulho. “Tenho certeza que ela vai desempenhar a função com muita dedicação e energia. Desejamos a ela sucesso nessa empreitada, com certeza de grandes conquistas e um trabalho de fôlego desenvolvido em benefício de todos os tribunais regionais no trabalho do Brasil”.
9ª Reunião
A solenidade de posse ocorreu durante a 9ª reunião do Coleprecor, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O evento abordou temas que impactam a prestação jurisdicional da Justiça do Trabalho e marcou a despedida da gestão 2024, que teve como presidente o desembargador Eridson João Fernandes Medeiros (TRT/RN) e como vice-presidente, o desembargador Clóvis Valença (TRT/CE).
A presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juíza Luciana Conforti (TRT/PE), afirmou que o Coleprecor tem uma importância fundamental para o fortalecimento da Justiça do Trabalho perante os membros externos e também internamente na interlocução com o TST. “A Anamatra deseja sucesso à nova gestão e se coloca à disposição para contribuir no que for necessário”.
